quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Lisboa Menina e Moça

Lisboa Menina e Moça...
Da luz, que os meus olhos vêm tão pura...


Cidade a ponto luz bordada


Toalha à beira mar estendida





Cidade, mulher da minha vida.........



No castelo, ponho um cotovelo


Em Alfama, descanso o olhar


E assim desfaz-se o novelo


De azul e mar


À ribeira encosto a cabeça


A almofada, na cama do Tejo


Com lençóis bordados à pressa


Na cambraia de um beijo






Lisboa menina e moça, menina


Da luz que meus olhos vêem tão pura


Teus seios são as colinas, varina


Pregão que me traz à porta, ternura


Cidade a ponto luz bordada


Toalha à beira mar estendida


Lisboa menina e moça, amada


Cidade mulher da minha vida



No terreiro eu passo por ti


Mas da graça eu vejo-te nua


Quando um pombo te olha, sorri


És mulher da rua


E no bairro mais alto do sonho


Ponho o fado que soube inventar


Aguardente de vida e medronho


Que me faz cantar


Lisboa menina e moça, menina


Da luz que meus olhos vêem tão pura


Teus seios são as colinas, varina


Pregão que me traz à porta, ternura


Cidade a ponto luz bordada


Toalha à beira mar estendida


Lisboa menina e moça, amada


Cidade mulher da minha vida


Lisboa no meu amor, deitada


Cidade por minhas mãos despida


Lisboa menina e moça, amada


Cidade mulher da minha vida






Carlos do CArmo/Ary dos Santos


3 comentários:

Alma Minha disse...

Gostei das fotos... e a letra/música têm tudo a ver...
Beijo grande

Å®t Øf £övë disse...

Titá,
As palavras menina e moça escritas pela pena do Ary dos Santos, estão bem retratadas através da tua ternutra.
Bjs.

Unknown disse...

como de costume.... não comento apenas para não diminuir a qualidade do "comentado"!